quinta-feira, 6 de outubro de 2011

OUTUBRO ROSA!

Como surgiu:
O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.
A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade (www.komen.org).
Em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi nos Estados Unidos, começaram efetivamente a comemorar e fomentar ações voltadas a prevenção do câncer de mama, denominando como Outubro Rosa. Todas ações eram e são até hoje direcionadas a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosas, principalmente nos locais públicos, depois surgiram outras ações como corridas, desfile de modas com sobreviventes (de câncer de mama), partidas de boliche e etc. (www.pink-october.org).
A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e etc. surgiu posteriormente, e não há uma informação oficial, de como, quando e onde foi efetuada a primeira iluminação. O importante é que foi uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente.
A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em em torno de tão nobre causa. Isso faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.
A primeira iniciativa vista no Brasil em relação ao Outubro Rosa, foi a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera), situado em São Paulo-SP. No dia 02 de outubro de 2002 quando foi comemorado os 70 Anos do Encerramento da Revolução, o monumento ficou iluminado de rosa "num período efêmero" como relembra o secretário da Sociedade Veteranos de 32 - MMDC, o Coronel PM (reformado) Mário Fonseca Ventura.
Essa iniciativa foi de um grupo de mulheres simpatizantes com a causa do câncer de mama, que com o apoio de uma conceituada empresa européia de cosméticos iluminaram de rosa o Obelisco do Ibirapuera em alusão ao Outubro Rosa
Em maio de 2008, o Instituto Neo Mama de Prevenção e Combate ao Câncer de Mama sediado em Santos-SP, em preparação para o Outubro Rosa, iluminou de rosa a Fortaleza da Barra em homenagem ao Dia das Mães e pelo Dia Estadual (São Paulo) de Prevenção ao Câncer de Mama comemorado todo terceiro domingo do mês de maio. Mas o principal objetivo era alertar para a causa do câncer de mama e incentivar as mulheres da região da Baixada Santista a participarem do mutirão de mamografias realizado pelo Governo do Estado de São Paulo. No estado de São Paulo todo ano são realizados 2(dois) mutirões de mamografia sendo, um em maio e o outro em novembro.
As várias reportagens de tv e jornal, com a repercussão da Fortaleza da Barra iluminada de rosa em maio de 2008, foram apresentadas no mesmo mês no "Course for the Cure" realizado pela ong americana Susan G. Komen, no Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo-SP.
LUZ DE ALERTA - A Fortaleza da Barra ganhou ontem uma iluminação de cor rosa, colocada pelo Instituto Neo Mama. O objetivo foi chamar a atenção da sociedade para o Dia Estadual de Prevenção ao Câncer de Mama (no próximo domingo) e homenagear as mãe Em outubro de 2008, diversas entidades relacionadas ao câncer de mama iluminaram de rosa monumentos e prédios em suas respectivas cidades. Aos poucos o Brasil foi ficando iluminado em rosa em São Paulo-SP, Santos-SP, Rio de Janeiro-RJ, Porto Alegre-RS, Brasília-DF, Salvador-BA, Teresina-PI, Poços de Caldas-MG e outras cidades.
O Brasil é mundialmente conhecido pelo seu maior símbolo, a estatua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro-RJ. E pela primeira vez, o Cristo Redentor ficou iluminado de rosa no Outubro Rosa.
Em maio de 2009, o Instituto Neo Mama de Prevenção e Combate ao Câncer de Mama, novamente iluminou de rosa a Fortaleza da Barra em homenagem ao Dia das Mães e pelo Dia Estadual (São Paulo) de Prevenção ao Câncer de Mama comemorado todo terceiro domingo do mês de maio. Mas o principal objetivo era alertar para a causa do câncer de mama e incentivar as mulheres da região da Baixada Santista a participarem do mutirão de mamografias realizado pelo Governo do Estado de São Paulo. Em outubro de 2009, se multiplicam as ações relativas ao Outubro Rosa em todas as partes do Brasil. Novamente as entidades relacionadas ao câncer de mama e empresas se unem para expandir a campanha.
Com uma visão estratégica o Instituto Neo Mama vai iluminar 2 (dois) locais em Santos-SP, a Fortaleza da Barra e Pinacoteca Benedicto Calixto do dia 23/10/2009 até o dia 02/11/2009. Esse período é em função de ficar próximo do Mutirão de Mamografias que será realizado pelo Governo do Estado de São Paulo no dia 14/11/2009. Como os locais iluminados ficam em frente à praia, os mesmos poderão ser vistos pelos turistas dos navios de cruzeiros e os do feriado prolongado de Finados onde aumenta o número de turistas

OUTUBRO ROSA EM VITÓRIA:
TORRES DE JESUS DE NAZARETH; HOSPITAL SANTA RITA e o CONVENTO DA PENHA


quinta-feira, 23 de junho de 2011

CARTA DE UM MÉDICO DO PSF À PRESIDENTA

“Uma carta sempre pode falhar ao seu destino”

(Jacques Derrida)

“Mas mesmo assim precisa ser escrita”

(eu mesmo)



Presidenta, queria lhe agradecer a carta que você me enviou escrita em chinês. Fico muito agradecido de a senhora ter lido e, mais ainda, retribuído tantas gentilezas em língua oriental. Entendi perfeitamente quando me advertiu que me escreveria na “língua do futuro”, a qual já me empenhei em aprender, 非常感謝.

O que preciso lhe revelar hoje é um sentimento que tem pouco a ver com a dinastia Ming. É o sentimento irrefutável e onipresente que habita os corações dos profissionais da atenção primária: a impotência.

Visitei três senhoras nesta semana que me deixaram olhando pro chão. Muito diferente das 3 viúvas de Pablo Neruda, das longíquas montanhas chilenas, que serviam banquetes à francesa para os andarilhos mais arriscados. No meu caso, fui recebido também com muita dignidade, mas desci as florestas de pedra do morro faminto de alegria…

D. Conceição vem perdendo progressivamente ambas as visões, foi diagnosticada catarata por um médico em Bangu e, desde dezembro, ela tenta um encaminhamento para o oftalmolgista através do seu posto de referência. Mora próximo a um lixão com a neta adolescente e já parou de frequentar a igreja, pois não consegue mais andar só. É diabética dependente de insulina, e a neta às vezes se esquece de aplicar as doses. Sua médica do posto, na última consulta lhe aconselhou ser mais “dura” com a recepcionista no intuito de conseguir mais rapidamente a vaga da doutora da vista.

Já D. Maria vive com duas filhas, a biológica está tentando aos poucos se estruturar após meses de internação num hospital psiquiátrico, a outra, adotada quando adolescente, sofre de retardo mental e depende integralmente da mãe. D. Maria parou de faxinar para cuidar das duas. recebe uns trocados do ex-marido que se aposentou com um salário mínimo. D. Maria está obesa, pressão nas alturas, uma aparência de ter ultrapassado há muitas noites o seu limite. Me revela que não lhe sobra dinheiro para comprar o medicamento das filhas, isso há 3 semanas.

D. Rosa, após fraturas múltiplas por várias quedas e 50 anos de experiência em lavar roupas para a família de um doutor no Leblon, é impedida pelos filhos de cozinhar e de pegar na vassoura, eles temem uma nova queda. Ela precisa se contentar com a única tarefa que lhe liberaram: passar roupas em cima da cama. É de Alagoas, morava perto do mar, e agora habita um porão de pedras, o ar é sufocante e úmido. Não sai dali nem para ver a rua, “tenho medo de cair”. Realmente, no percurso de sua porta para rua, até eu ia caindo quando saí. Sua neta de 12 anos acompanha atentamente a consulta e me promete que vai lhe ajudar no manejo dos medicamentos, que estavam sendo administrados em outros fuso horários.

Presidenta, quando me distanciei rumo ao posto de saúde, hiperdia, captopril, estetoscópio, carimbo, caneta, palavras, recomendações, medicina, ciência, SUS, todos os programas, normas e planejamentos se esfarelavam pelas minhas mãos e escorriam morro abaixo numa correnteza de desilusão. Sinceramente, se na enxurrada me levassem todas essas palavras, eu me voaria para outros parágrafos, outras páginas, mergulharia em livros e iria me esconder por entre os terabytes da internet, me poria a pregar poesias islandesas do século XVIII e, após a tontura dos insaciáveis, repousaria inerte no colo de uma placa mãe.

Tudo, presidenta, faria de tudo naquele momento para não voltar à condição de me sentir um joão-bobo inflável de riso ridículo. Desculpe a ironia, presidenta, mas quando ouço que a senhora está inaugurando mais uma Clínica da Família, meu coração se desacelera num compasso murcho. A senhora não sabe o que significa um prato de SISREG vazio, uma farmácia “Tem mas tá faltando”, uma dança sem par intersetorial.

Me responda, por favor: Por que não fortalecer a base antes de construir o prédio? Melhorar a relação entre atenção primária e secundária, implantar e fortalecer o NASF, assegurar financiamento adequado para laboratórios e farmácias, ops!, me enganei, essas perguntas devem ser feitas à OS…

Preciso dizer à senhora que eu não quero carregar o mundo nas costas e que até o super-homem morreu tetraplégico. Enquanto D. Conceição não operar a visão, D. Maria não conseguir remédios para as filhas e D. Rosa não sair do porão, o mundo precisa ficar no chão de castigo, e ai se pular nas costas de alguém. Até porque operar visão, conseguir remédio e sair do porão, até podem rimar, mas não são solução.



Com estima,

不來的超人

Dr. Luiz

ATENÇÃO PRIMÁRIA EM VIANA -UMA NOVA MANEIRA DE TRABALHAR - O CIDADÃO VIANENSE COMO NOSSO MAIOR OBJETIVO


Esta foi a primeira reunião na SEMSA (saúde) de Viana /ES com oc enfermeiros para começar a trabalhar com novas ações e mecanismos de Atenção Primária e como primeira abordagem faremos uma atualização e re mapeamento do município descobrindo e planejando os nós críticos para intervir nos locais onde necessita maior urgência.
Se Deus quiser faremos de Viana uma cidade exemplo não só no Espírito Santo mas referência nacional.
Os desafios são enormes mas a vontade de superar é mil vezes maior; conhecimentos para tal penso que temos bastante e se o mesmo for pouco; terems humildade suficiente para estudarmos e procurar quem possa nos ajudar.
Precisamos somente da força de Deus; compreensão dos governantes e boa vontade dos funcionários o restante Deus proverá.
Uma cidade simples linda de povo acolhedor e humilde.
Obrigada Senhor! por ter me conduzido até lá e me ajude a superar os desafios.

sábado, 7 de maio de 2011

OBRIGADA SENHOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
SOU FELIZ TODOS OS DIAS PORQUE ME AMO E PRINCIPALMENTE AMO VOCÊS MAIS DO QUE A MIM MESMA.
MEUS SEIS FILHOS:
Mariah- minha mãe; Cássio- meu filho; Sara- minha filha; Larissa- minha filha; Suelen- minha nora; Carlos Augusto- meu neto












"Eu existo porque eles existem; eles me obrigam a ser melhor a cada dia; eles me forçam a refletir para errar menos; eles me dizem que precisam do meu colo; do meu ombro e principalmente do meu olhar firme e encorajador ao dizer :"Entregue tudo a Deus e NÃO TEMAS (está escrito 365 vezes na Bíblia) -ELE proverá"

segunda-feira, 4 de abril de 2011

COMPRO CUIDADO E CARINHO



Assistindo o filme da vida de minha mãe; tenho gasto mais dinheiro e tempo para procurar cuidadores que vendam carinho além de cuidados...nunca pensei que precisaria chegar a esta realidade.

domingo, 3 de abril de 2011

CONTROL JOURNAL


Você já ouviu falar?
Control Journal nada mais é do que um lugar onde você anota todas as coisas de que precisa juntas. Pode ser um caderno, fichário ou caderneta. O que importa é que tudo esteja anotado e guardado juntinho. Quando você precisar, não tem que correr feito doida procurando. Já postei o meu notebook/Control Journal aqui.


O C. J. não é estático, ou seja, a gente pode acrescentar ou retirar anotações a qualquer momento, desde que elas estejam atendendo as nossas necessidades. Constantemente eu faço modificações no meu CJ. Não é nada fixo. Cada uma faz o seu de acordo com seu gosto, possibilidades e desejos.


Não deixe seu CJ guardado em uma gaveta ou no fundo do armário, mas coloque o à vista para que você sempre esteja atualizando-o. Tenho o hábito de deixá-lo no meu criado mudo e antes de deitar dou uma olhada e anoto o que fiz neste dia (missões) e vejo o que tenho que fazer no outro dia.


(Retirei de um blog sobre organização; infelizmente não me lembro o nome mas se for o seu por favor me contacte para que eu lhe dê os devidos créditos)

quinta-feira, 31 de março de 2011

Entre a Intenção e o Ato – Uma Análise da Política de Contratualização dos Hospitais de Ensino (2004-2010)


Entre a Intenção e o Ato – Uma Análise da Política de Contratualização dos Hospitais de Ensino (2004-2010)
retirado da Domingueira nº 260 de Gilson Carvalho

Artur Chioro, Secretário de Saúde de São Bernardo do Campo(SP), apresentará no próximo dia 17 a sua tese ”ENTRE A INTENÇÃO E O ATO: Uma análise da política de contratualização dos hospitais de ensino (2004 – 2011)”. O autor ocupou a diretoria de atenção especializada do Ministério da Saúde no período de 2003-2005.



Introdução: o Programa de Reestruturação dos Hospitais de Ensino, que compreende a certificação e contratualização desses estabelecimentos, implantado em 2004 pelo Governo Federal, é uma das estratégias para o enfrentamento da crise do setor, ao estabelecer novos modos de financiamento, de gestão e de articulação desses hospitais com o sistema de saúde,mediante contrato de gestão com o gestor local do SUS.

Metodologia: o estudo foi realizado em quatro hospitais pertencentes ao primeiro grupo contratualizado já em 2004, de diferentes regimes jurídicos, selecionados por sorteio. Teve como motivação inicial analisar possíveis mudanças decorrentes dessa política governamental no cotidiano dos hospitais de ensino,procurando caracterizar o posicionamento dos diferentes atores institucionais frente a ela, o protagonismo dos gestores e as dificuldades na sua implementação. Para tanto, foram realizadas análise documental e 32 entrevistas envolvendo dirigentes hospitalares, gestores do SUS e dos ministérios responsáveis pela formulação e condução da política de contratualização. Análise de implicação: na condução do estudo, a implicação do autor (que coordenou o processo de formulação e implementação inicial da política ) com o objeto em estudo é tratada de forma explícita. O desafio metodológico central foi conseguir um “deslocamento epistemológico” da posição de sujeito em situação de governo ocupado no passado para a de sujeito epistêmico, tratando de forma explícita essa “relação-contaminação”, e procurado construir “relações alteritárias” que possibilitassem compreendera contratualização sob a perspectiva dos atores responsáveis pela sua efetiva implementação.Análise dos dados: a partir da construção de categorias empíricas -espelho (por simplesmente “refletirem” elementos contidos na grade avaliativa da política), e categorias-novidade(constituída por aspectos não previstos na formulação original da política), foram montadas equações para cada hospital, compostas sempre pelas mesmas categorias, mas denotando-se as intensidades distintas que iam assumindo, bem como as diferentes forças de ligação entre elas.
A análise foi efetuada em três planos analíticos distintos. O primeiro contém uma caracterização de mudanças ocorridas a partir da contratualização, tomando-se como referência as diretrizes da política para a assistência, gestão, educação em saúde e avaliação e incorporação tecnológica. No segundo, são analisadas as apostas que estiveram implícitas na formulação da contratualização, buscando aí indicações sobre suas bases teórico-conceituais não explícitas. No terceiro, já em nível maior de abstração, desenvolve-se uma reflexão teórica sobre o tema da razão e racionalidade na modernidade, buscando conexões com a racionalidade instrumental presente no paradigma estrutural-funcionalista hegemônico nos estudos e intervenções organizacionais, e, como apontado pelo estudo, na própria formulação da política de contratualização dos hospitais de ensino.
Resultados: No primeiro plano analítico, a face mais visível dos avanços proporcionados pela contratualização foi a mudança no perfil de financiamento, resultando em equilíbrio econômico-financeiro e o enfrentamento do endividamento, embora com intensidades e reflexos distintos para os hospitais estudados.No entanto, diretrizes para o ensino, educação permanente, pesquisa e incorporação tecnológica, fundamentais para a produção do novo hospital de ensino, foram finalidades claramente “esquecidas” na implementação da política, que também não foi capaz de proporcionar mudanças consideráveis em relação à qualificação da gestão e da assistência.Num segundo plano analítico, é feita a análise das apostas implícitas da política e seus diferentes graus de realização. A expectativa de indução de uma nova racionalidade gerencial a partir de uma política governamental, ao subestimar a complexidade da micropolítica dos hospitais de ensino, não se concretizou. Os arranjos de participação idealizados, fortemente inspirados na produção de autores que enfatizam a necessidade de “constituição de sujeitos coletivos”, através da horizontalização e democratização das relações entre trabalhadores,usuários e gestores, encontram dificuldades em sua operacionalização, não alcançando produzir uma nova lógica de gestão dos hospitais de ensino. Assim, a política de contratualização termina por reproduzir o comportamento conservador que caracteriza a gestão pública, uma racionalidade instrumental que dá ênfase ao ato administrativo e à normatização excessiva. No terceiro plano analítico, é feita uma discussão teórica sobre o conceito de razão na modernidade, em particular do que tem sido denominado, desde Max Weber, como a “crescente racionalização da sociedade”. É em tal moldura teórico-conceitual que se busca inteligibilidade para o que tem sido denominado de racionalização crescente das práticas médico-hospitalares, caracterizada pelo ideal de funcionamento de hospitais “científicos”, eficientes, previsíveis e, parametrizados pelo mercado e seus critérios de competição e sobrevivência. Este novo “hospital racionalizado” traduz o “hospital dos sonhos”de todos os dirigentes entrevistados, seja no setor público ou privado que, de modo surpreendente, identificam, em boa medida, como sendo o hospital desejado pela política de contratualização! Tudo isso nos alerta para a complexidade inerente à formulação de políticas governamentais, em particular o momento de sua implementação por atores em suas condições concretas de atuação. Impõe-se como pauta, portanto, estudos e intervenções que possam disputar outros sentidos para a gestão hospitalar, que não sejam aqueles moldados pela racionalidade instrumental que vai se estabelecendo como a única e triunfante racionalidade possível, colocando em tela o enfrentamento teórico e político da acachapante funcionalização e homogenização dos modos de se fazer a gestão e sua verdade única.Voltando ao início: conclui-se o estudo com reflexões do autor que, já no final do estudo, e por circunstâncias políticas e profissionais, deparou-se com novo deslocamento, desta vez para a posição de gestor local do SUS, ao ser o responsável por implementar em ato a política de contratualização em hospitais de ensino da cidade.

quinta-feira, 17 de março de 2011

SIGNIFICADO DA PALAVRA RATIMBUM - O CUIDADO COM A FORÇA DAS PALAVRAS

“RATIMBUM” SIGNIFICA “EU AMALDIÇÔO VOCÊ??? Verdade ou mito?
1ª Versão
“EU AMALDIÇÔO VOCÊ!”(Por: karoline alves Em:24 de fevereiro de 2010)

PARECE BRINCADEIRA… MAS, NÃO É!!!

Por muito tempo cantamos inocentemente, o “Parabéns a você” para alguém que está aniversariando… porém, até aqui tudo bem!
O que muitos não sabem é que depois do “Parabéns a você”, muitos falam o tal de RA-TIM-BUM; e isso significa:
EU AMALDIÇÔO VOCÊ!!!
Muitos não sabem, mas os demônios se divertem muito com isso; principalmente em festas cristãs e de crianças, onde é cantado o tal de RA-TIM-BUM!
Muitos não sabem e se perguntam, porque acontecem tantas coisas misteriosas, como mortes e acidentes; horas depois de uma simples festa de aniversário… Pois “sem querer”, o aniversariante foi “AMALDIÇOADO”, pelos seus colegas, amigos e parentes!
Deixo aqui este alerta, a todos os que lêem essa mensagem; porque a obra do diabo é essa: Festejar a ruína do homem!!!
Até certo tempo existiu, um programa infantil numa determinada emissora de TV, chamado “CASTELO RATIMBUM”; que traduzindo significa:“CASTELO AMALDIÇOADO!”
Como podemos cantar um simples “PARABÉNS A VOCÊ”, felicitando uma pessoa querida por nós, e logo em seguida AMALDIÇOA-LA; cantando esse tal de RA-TIM-BUM, junto com o nome do aniversariante no final???
Vamos tomar muito cuidado com esse detalhe!!!
Cantemos sim, o “PARABÉNS A VOCÊ… NESTA DATA QUERIDA… MUITAS FELICIDADES… MUITOS ANOS DE VIDA… HEEEE… VIVA O (Nome do Aniversariante)!”; porém, ELIMINE no final cantar:
“É big…, É big…, É big…, É hora…, É hora…, É hora…, RA-TIM-BUM…
Detalhe que depois de dizer RATIMBUM, logo se pronuncia o nome do aniversariante 3 vezes!!!
Vamos nos atentar para isso!!!
O “SÁBIO” pratica o que lhe foi ensinado, sem contestar; porém o “LOUCO” duvida, sempre contestando o por quê Tomemos cuidado!!! Pois afinal muitas vezes cantamos sem saber o que verdadeiramente estamos cantando acabamos fazendo só por tradição.
*** mas também existe outra teoria***
2ª Versão
Bem, segundo o Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, a palavra RATIMBUM é uma onomatopéia, é a imitação de um som. Neste caso o som emitido por uma bandinha de circo ou uma fanfarra quando quer chamar a atenção sobre uma finalização de uma apresentação. A caixa faz TARARÁ!, os pratos fazem TIM!, e o bumbo faz BUM! – TARARÁ TIM BUM, para tornar a palavra mais curta e fácil de falar elipsaram o TARA… e ficou só o RÀ, RA-TIM-BUM, com três sílabas de bom efeito sonoro.
Além disso, existe também uma teoria bem interessante e bem aceita no meio acadêmico como você pode conferir na Revista FAPESP (http://www.revistapesquisa.fapesp.br/Suplemento_USP_70_anos.pdf) que o bordão “é pique, é pique, é hora, é hora, é hora, rá-tim-bum”, incorporado no Brasil ao Parabéns a você, é uma colagem de bordões dos pândegos estudantes das Arcadas da década de 1930. “É pique, é pique” era uma saudação ao estudante Ubirajara Martins, conhecido como “pic-pic” porque vivia com uma tesourinha aparando a barba e o bigode pontiagudo. “É hora, é hora” era um grito de guerra de botequim. Nos bares, os estudantes eram obrigados a aguardar meia hora por uma nova rodada de cerveja – era o tempo necessário para a bebida refrigerar em barras de gelo. Quando dava o tempo, eles gritavam: “É meia hora, é hora, é hora, é hora” . “Rá-tim-bum”, por incrível que pareça, refere-se a um rajá indiano chamado Timbum, ou coisa parecida, que visitou a faculdade – e cativou os estudantes com a sonoridade de seu nome. O amontoado de bordões ecoava nas mesas do restaurante Ponto Chic, com um formato um pouco diferente do que se conhece hoje: “Pic-pic, pic-pic; meia hora, é hora, é hora, é hora; rá,já, tim, bum” . Como isso foi parar no Parabéns a você? “Os estudantes costumavam ser convidados a animar e prestigiar festas de aniversário. E desfiavam seus hinos”, conta o atual diretor da faculdade, Eduardo Marchi, de 44 anos, que relembrou a curiosidade em seu discurso de posse, dois anos atrás.
** Ratibum é uma palavra mágica usada pelos magos pérsias na Idade média. Nos rituais satânicos elas eram pronunciadas assim e ao contrário fazendo o mestre dos magos surgir das cinzas e realizar os desejsos de quem proclamou. Temos o livre arbitrio para acreditar ou não no que nos é colocado, afinal … Cada qual,pois deve ser muito cuidadoso,procurando ser vigilante na oração, não dar lugar as ilusões do demônio “Que nunca dorme, nem cessa de andar à roda das almas para as devorar” (1 Pd 5,8) Por isso prestemos atenção no que cantamos, no que nos é posto para que não sejamos enganados por satanás pois ele é o pai da mentira!!! Muitas palavras tem poder, principalmente as que saem de nossa boca,por isso tomemos cuidado com o que nós pronunciamos…

quarta-feira, 9 de março de 2011

DR GILSON CAQRVALHO

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA POR EXCESSO DE HORAS DE TRABALHO DA EQUIPE DIRIGENTE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE!!! Gilson Carvalho

Estive participando de reuniões em Brasilia e recebi, na entrada do Ministério da Saúde, o Boletim do Sindicato dos Servidores Públicos Federais do DF. O texto que me chamou a atenção foi o seguinte:

“MINISTÉRIO DA SAÚDE – Servidores reclamam de abuso na carga horária. – Servidores que trabalham diretamente com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lotados no gabinete (5º andar), bem como motoristas e ascensoristas, além da assessoria jurídica (3º e 6º andares), reclamam da carga horária abusiva e relatam que muitos estão trabalhando até altas horas da madrugada. O Sindisep- DF reforça que esta condição de trabalho dos servidores do MS é desumana e ainda há o agravante de os servidores não terem direito a receber as horas extras trabalhadas. O Sindsep-DF solicitou audiência com a coordenadora geral de Recursos Humanos do ministério para tratar do assunto. Fonte: Esplanada Geral – Boletim do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal. Sindsep – DF Ano XXIII – nº 398 – 24 de janeiro a 7 de fevereiro de 2011.”

Digo que a notícia faz parte do mundo de Kafka. De um lado o louvor de uma equipe que entra e procura usar todo o tempo possível para colocar-se a par das questões da gestão da saúde. Anda fazendo das tripas o coração para vencer esta primeira etapa de reconhecimento do terreno e apagamento de fogueiras, algumas até de vaidades.

De outro lado vejo a reclamação dos servidores que comentam este excesso de trabalho dos dirigentes mas que repercute neles: pessoal de apoio, secretárias, motoristas e ascensoristas e juristas da procuradoria.

O inusitado para mim é justamente que, pela primeira vez, vejo uma reclamação trabalhista dentro do serviço público, contra as chefias pois estão trabalhando demais e até mesmo fora de horário!!!

Estou comentando por, como dirigente lá e cá, eu ter feito o mesmo em alguns cargos ocupados, inclusive no Ministério da Saúde. Primeira regra para os contumazes praticantes do workaholismo: dispensar todo pessoal de apoio no seu limite de horário de trabalho e ficar trabalhando sozinho ou com aqueles que queiram, em idênticas condições, partilhar este trabalho. Acabava ficando sozinho trabalhando, colocando em dia minhas tarefas. Passei a ter um problema sério no Ministério da Saúde que me limitava o horário de saída. Impreterivelmente às 23 hs o guarda tocava meu telefone e me dizia assim: “ Doutor, já são 23 hs e o pessoal da limpeza quer saber se o senhor já vai embora!” Vejam só: Eu era pressionado para reduzir minha carga horária extra, não remunerada, pela turma da limpeza. Sabia que não era para limparem minha sala pois já o tinham feito.O motivo do cuidado deles com meu excesso de trabalho era bem outro. Naqueles anos eu tinha uma furgolaine velha com 11 lugares que sempre usei para meu deslocamento entre casa-ministério-aeroporto. Quando saia às 23 hs ou um pouco mais, me acostumei a oferecer carona para o pessoal da limpeza que terminava seu turno e teria que ir a pé até a rodoviária! Queriam saber se eu já estava indo embora pois, estavam atrás da carona amiga a que se habituaram receber!

Voltando ao kafkaniano tem-se que buscar saídas para este desconforto e aqui vão minhas sugestões:

1. Os dirigentes poderiam, na rotina, exceder menos em sua carga de trabalho. Pela sua saúde e bom senso! Deixar para a exceção da exceção! Poderiam até invertam a lógica: chegar mais cedo, por exemplo de madrugada e sair mais cedo; (por sair tarde e chegar cedo levei o apelido de leiteiro com aquele carrão enorme, na porta do MS!)
2. Enquanto permanecer a necessidade e vontade de trabalhar 20 horas por dia, que façam apenas, por opção individual os dirigentes que assim o queiram, dispensando o pessoal de apoio;
3. Se imprescindível, que se faça rodízio entre aqueles que dão apoio ao Ministro e sua equipe, com dois ou três turnos de trabalho.
4. Se impossíveis os turnos, que se paguem com justiça as horas extras de todos que excederem sua carga contratual, dentro dos dispositivos legais.

Kafka iria se sentir prejudicado, mas nós cidadãos agradecemos a dedicação dos incansáveis, mas que não deixem de seguir, com os demais trabalhadores do Ministério, as regras da lei.

terça-feira, 1 de março de 2011

A CULTURA ESCONDIDA








Poema escrito; inspirado em um bate papo com meu amigo e parceiro Dr. Rogério Resende; médico; Mestre em Saúde Pública e com doutorado em afeto e carinho pelas pessoas; o companheiro das horas mais difíceis “o colo”; “o ombro” nas horas incertas.
Um ser humano como poucos; que tem experiência de vida e conhecimento bastante para tornar sempre a vida mais leve. Se algum dia eu deixar de acreditar nesta pessoa penso que acabou minha crença na humanidade.
Que sua vida seja abençoada; que sua família seja ricamente também abençoada e que Deus lhe conceda a sabedoria de ser sempre como é.
Obrigada; meu amigo por tudo e por sempre; até pelas brigas na hora certa. Você é o meu espelho


A CULTURA ESCONDIDA

(dedicado a minha mãe Dra Mariah Dias doutora e mestra em História Moderna e Contemporânea e com 93 anos de idade)



Assisto como expectadora
Alguma protagonista
Mas sempre envolvida
A mal-bem /dita finitude.

E nos poucos momentos
Que me sobram para refletir
Pergunto?
Ou até me atrevo a perguntar a Deus?
Antes disto
Com profundo respeito
Oro
Creio e sei de SUA perfeição
Mas; ajude-me a entender
O apagar
Dos sonhos; da cultura?
Do conhecimento; da experiência?
De uma pessoa que descrevia
A História Antiga
Como se tivesse vivido com Tutancâmon
Assistido ao incêndio de Roma
E tentado impedir Nero
Acompanhado a fabricação do “CAVALO DE TRÓIA”
Aportado com Cabral e tentado
Sensibilizar os europeus a valorizar
A cultura indígena e não escravizar
Visitado Napoleão no seu império
Sua revolução contra Deus
Encurralando Portugal
Fechando os portos; obrigando a família real
A vir para o Brasil
Aconselhado a redentora nossa princesa Izabel
A não assinar a Lei Áurea
Porque ainda não era o momento
Pois “a mesma” fundaria a mendicância brasileira

Isto sem contar em detalhes
A construção dos aquedutos de Roma
E a abundância de água na Grécia
Permitindo assim a sua dedicação aos esportes e à cultura
A revolta com a Idade Média
Travando a evolução da humanidade
Mil anos na idade das trevas
A revolução francesa; a queda da Bastilha
Maria Antonieta e Joana Darc.

A Idade Moderna e Contemporânea
A revolução industrial
As grandes invenções-bússola; relógios; eletricidade

Meu Deus!
Onde foi parar este conhecimento?
Responda por favor
Onde está armazenado?
Poderá ser ainda resgatado?

Enquanto isto
Atônita
Recebo o pedido de benção
Da mãe que se tornou filha
Do pedido de preparo para merenda
E outras sandices mais

Difícil assistir esta tela
A dura realidade da velhice
A espera da falência orgânica
Pois a mental; já aconteceu
De uma maneira rápida; concreta e irremediável

São muitos os questionamentos; as indagações
E uma oração fervorosa
De agradecimento pela insanidade
Pois não sei se ela agüentaria
A lucidez sem a cultura
Pois a sua vaidade intelectual
Faria muito sofrimento

O mesmo Deus;
Que me força a assistir este momento
É o que me dá força para agradecer
O privilégio de ter convivido
Com esta enciclopédia ambulante
E que ELE o Mestre dos Mestres
O especialista em vida
Dê-me força
Para aceitar
O que ELE determinar
Amém

domingo, 27 de fevereiro de 2011

AGRADECIMENTO

Obrigada de coração pelas visitas que tenho recebido; estou em um momento dificil; precisando de muito afeto; minha mãe não está bem mas Deus é o grande especialista e ELE está no comando

sábado, 26 de fevereiro de 2011

MEUS MOTIVOS PARA VIVER






Meus motivos para levantar pela manhã e enfrentar a vida

TAMBÉM SOU MULHER E ME AMO


Tenho pensado muito nisto...poxa! gosto de tudo; moda; noticiários ; estórias; teatro; cultura.Resolvi que preciso colocar neste diário virtual que também podemos ser formadoras de opinião e trabalharmos com extrema competência como vivemos provando; penso que nem precisamos provar mais e sermos mulheres elegantes;vaidosas; e autênticas.

Minhas filhas com amigas; minhas inspirações e motivações para estar cada vez melhor

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A BAGAGEM


Resolvi viajar
Analisei; meditei e planejei
Decido depois
O que levar?
Separei uma mala enorme
E descobri
Que tudo o que precisava
Estava dentro de mim

A experiência de vida
Os meus ideais
Os meus sonhos
(se é que ainda existem)
A minha vontade de viver
O amor;
O coração;
As pessoas queridas
Dentro dele
A minha dignidade
A minha honestidade
A minha esperança
A minha “pouca” humildade
Precisa de mais volume
A minha vontade de servir
E principalmente a fé
-em DEUS
-na vida
-no próximo
-e em mim mesma

Pronta; a mala está pronta
Até algum dia
Fiquem bem!!!!!!!


Stella Dias/Sônia Maranhão

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

BIG BROTHER BRASIL por Luiz Fernando Veríssimo
Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...

A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.

Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?

São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..

Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.

Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.

Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.

E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?

(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.
(estava no blog Richard Widmarck -textos muitos interessantes)

“Ninguém é tão feio como na identidade, tão bonito como no Orkut, tão feliz quanto no Facebook, tão simpático como no Twitter..."
ACHEI MARAVILHOSO...........KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

domingo, 23 de janeiro de 2011

O SUS REAL

CAIR NO SUS REAL – Gilson Carvalho

Muitos têm me perguntado como chegamos a este SUS ilegal que se distanciou tanto daquilo que foi defendido na CF e na Lei Orgânica de Saúde. Onde ficamos nós? em que curva de caminho? Nós outros que, inicialmente, estávamos cheios de entusiasmo. Consistíamos num movimento coeso com vários grupos engajados nele, onde diferenças naturais eram compensadas pela concordância num núcleo duro comum!!!

Vou repetir aqui uma análise que tenho feito em meus momentos de reflexão. Implantar o SUS real, com base no SUS legal é uma construção extremamente difícil. Dissociar a teoria, a filosofia, da prática da atenção à saúde tem sido quase que um lugar comum no público e no privado. No público por todas as dificuldades sabidas e havidas. No privado pela contradição econômica intrínseca entre tudo dever ser feito para evitar a doença e só se ter compensação financeira para o tratamento das doenças. Defender a saúde, antes de se perdê-la, é o maior fato antieconômico.

No sistema público construímos objetivos, princípios, diretrizes. Copiamos e adaptamos propostas de outros países com toda uma teoria que as embasavam. Depois aprovamos na CF e na LOS… e estragamos nas malfadadas portarias! Onde foi que faltou pernas? Onde perdemos o pé? Quando desviamo-nos e nos distanciamos dos caminhos?

As pernas (ponto de apoio) faltaram na hora da tradução desta teoria em prática. Cansei-me de ouvir e ver atitudes de muitos amigos e aficionados pela filosofia do SUS que, em determinada hora, nas mazelas da gestão codidiana, perderam o pé. Era como se dissessem: “Isto da aplicação no dia a dia é complicado demais. Destas coisas não quero nem entender. Só de ouvir debates já dá canseira.”

Esta é a menos pior das atitudes. A pior mesmo é ouvir críticas a quem está pegando o boi a chifre para fazer acontecer. Muitos destes vem sendo carimbados por aqueles como “os que só querem saber de financiamento, de tabela, de PAB fixo, das caixinhas”.

O SUS real tem que ser feito com financiamento; com tabelas remuneratórias de ações e serviços (as tabelas são a imprescindível base financeira para se tentar fazer algum contrato global – contratualização!!! Não há contratualização justa que não tenha base no estabelecimento do valor dos procedimentos – tabelas); com regulação da atenção; com escalas de trabalho e de plantões; com protocolos e rotinas de serviços; com valorização prática e não teórica dos trabalhadores da saúde; etc. etc. Isto é parte essencial de aplicação de objetivos, princípios e diretrizes!

Vamos nos juntar todos os da Reforma Sanitária e fazer um mea culpa de como cuidamos e tratamos deste SUS. Só com filosofia ou também com providências objetivas? É difícil, chato, complicado discutir financiamento, tabelas, remuneração de ações, critérios de transferências? Isto é a “parte suja”, menos nobre da construção do SUS? Não dá títulos, prêmios e pontos, nem progressão docente, muito menos se conseguem recursos de agências financiadoras igualmente braços dos governos encarregados de fazer acontecer o SUS. O SUS não tem nenhuma chance de acontecer se não mexermos em tudo isto. Impulsionados pela base teórica, mas efetivado pelas providências práticas.

Textos filosóficos lindos, divagações sobre a primeira corda, tratados e teses, só e tão somente, não efetivarão o SUS. É preciso “sujar as mãos” com as medidas práticas, com os enfrentamentos, com as negociações, com os embates políticos de cada esfera de governo.

Tenho medo de que queiramos construir um SUS que apenas seja e pareça bom para nós. Melhor: bom para nossos egos inflados, mais do que deviam. O SUS só será bom se assim for para o cidadão o grande protagonista da saúde. Só será reconhecido pelo cidadão se ele for capaz de oferecer uma boa resposta a suas queixas e anseios. Nem sempre recebendo o serviço que ele imagina ser bom e necessário, mas sempre respeitado, entendido e tendo uma resposta que o atenda e satisfaça.

Meu apelo é para que a gente caia na real. Filosofe menos e coloque mais a mão na massa em todas as etapas julgadas como “menos nobres” do trabalho. Precisamos de produção científica (acadêmica ou não) que ajude a encaminhar: financiamento, custos de ações e procedimentos, protocolos e rotinas de atendimento, gestão de pessoas (formação, aperfeiçoamento, plano de cargos etc), enfrentamento da insuficiência de ações e serviços manifesta nas vergonhosas filas principalmente das urgências, etc. etc.

Este é um chamamento a todos os brasileiros que vêm construindo uma Reforma Sanitária que garanta o direito à vida-saúde das pessoas. Precisamos de todos. Todos nos ajudando a cairmos no SUS REAL! O SUS nosso de cada dia que não pode ser bom apenas para nós aficionados profissionais, técnicos e históricos reformadores sanitários, mas, para todos os seres humanos, cidadãos e políticos de nosso Brasil que não podem mais se alimentar apenas de objetivos, princípios e diretrizes filosóficos de um sistema de saúde. O Brasileiro está atrás de um SUS que lhe ofereça a melhor resposta técnica e humana à guisa de ajuda na conquista da vida-saúde-felicidade.

sábado, 22 de janeiro de 2011


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"Quero fugir "

A Teosofia Ensina a Preservar a Força Interior

Parece que pouca gente, mesmo entre estudantes de filosofia esotérica, percebe que a maior parte das batalhas que as pessoas travam hoje em dia são pessoais –; que elas têm o seu início e o seu final no nível de plano da mente (Manas) inferior –, isto é, no plano dos desejos, das emoções e das meias-verdades pessoais. Raramente é promovida uma cruzada pela causa de uma justiça pura e igual para todos, sem preocupação com o eu, e sem distinção de raça, credo, sexo, condição social ou organização. Nossas batalhas, quase sem exceção, são instigadas e sustentadas por um auto-interesse pessoal, organizacional ou nacional. Que país, por exemplo, em sua luta pela justiça, é tão veemente na defesa dos direitos dos outros quanto na defesa dos seus próprios direitos? Qual o indivíduo que, em sua interação diária e a cada momento com os outros, reduz os sentimentos e opiniões pessoais ao mínimo, e tem como meta apenas a causa da compreensão, da cooperação e da boa vontade? Qual o homem ou a mulher, de qualquer raça ou país, que age com base no princípio de que todo verdadeiro progresso deve ter uma base espiritual ou de alma, e que todas as questões são essencialmente morais? A controvérsia e a argumentação, o confronto de um ponto de vista pessoal contra outro, mesmo quando é vitorioso, só pode resultar em “mudança”; uma mudança de uma posição manásica inferior para outra. E “mudança”, disse Abraham Lincoln, “não deve ser confundida com progresso”. “O verdadeiro progresso”, disse ele, “está sempre em relação com o coração”.

http://filosofiaesoterica.com/ler.php?id=593