sábado, 22 de janeiro de 2011

A Teosofia Ensina a Preservar a Força Interior

Parece que pouca gente, mesmo entre estudantes de filosofia esotérica, percebe que a maior parte das batalhas que as pessoas travam hoje em dia são pessoais –; que elas têm o seu início e o seu final no nível de plano da mente (Manas) inferior –, isto é, no plano dos desejos, das emoções e das meias-verdades pessoais. Raramente é promovida uma cruzada pela causa de uma justiça pura e igual para todos, sem preocupação com o eu, e sem distinção de raça, credo, sexo, condição social ou organização. Nossas batalhas, quase sem exceção, são instigadas e sustentadas por um auto-interesse pessoal, organizacional ou nacional. Que país, por exemplo, em sua luta pela justiça, é tão veemente na defesa dos direitos dos outros quanto na defesa dos seus próprios direitos? Qual o indivíduo que, em sua interação diária e a cada momento com os outros, reduz os sentimentos e opiniões pessoais ao mínimo, e tem como meta apenas a causa da compreensão, da cooperação e da boa vontade? Qual o homem ou a mulher, de qualquer raça ou país, que age com base no princípio de que todo verdadeiro progresso deve ter uma base espiritual ou de alma, e que todas as questões são essencialmente morais? A controvérsia e a argumentação, o confronto de um ponto de vista pessoal contra outro, mesmo quando é vitorioso, só pode resultar em “mudança”; uma mudança de uma posição manásica inferior para outra. E “mudança”, disse Abraham Lincoln, “não deve ser confundida com progresso”. “O verdadeiro progresso”, disse ele, “está sempre em relação com o coração”.

http://filosofiaesoterica.com/ler.php?id=593

Um comentário:

  1. Realmente, o profissional da saúde sente a necessidade fundamental - entre algumas outras também importantes - de dar atenção ao plano mental inferior (ou "emocional") que é o grande motivador de grandes realizações, mas, quando desorientado, leva a desequilíbrios e gera situações anormais da saúde. Tudo o que nos leva à cooperação,compreensão e boa vontade precisa ser mais valorizado e praticado com mais frequência! Obrigado, Milton P. Mendes.

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