quinta-feira, 15 de novembro de 2012
VIANA-MINHA TERRA LINDA
Amigos
Resolvi mudar a programação deste blog por uma série de razões
-Preciso escrever minhas experiências porque o tempo carrega pras terras longínquas do esquecimento imagens e experiências passadas que jamais se tornarão presentes
-Servirá para daqui a uns anos começarei a ler e a reviver toda esta fase
-Talvez possa ajudar alguém com minhas angustias,anseios e até erros
Amanhã falarei do município que estou secretária
No próximo post direi como cheguei até este município que amo e que estou querendo mudar para uma vida com mais qualidade e harmonia
Bjs vianenses!!!!!!!!!!!!!!!!
A HISTÓRIA DO DIABETES...VOCÊ SABIA?
Em 1500 antes de Cristo, médicos egípcios descreveram casos de pessoas que urinavam muito e emagreciam até a morte.
Aretaeus, médico que viveu na Grécia entre os anos 80 d.C. e 138 d.C., criou o termo diabetes mellitus para fazer referência ao gosto adocicado da urina desses pacientes.
Foi apenas em 1776 que Matthew Dobson desenvolveu um método para determinar a concentração de glicose na urina, livrando os médicos do dissabor de prová-la.
A doença, entretanto, só foi reconhecida como entidade clínica em 1812, ano da publicação do primeiro número do The New England Journal of Medicine, a revista médica mais lida pelos médicos de hoje.
Nesse tempo, a fisiopatologia e a prevalência do diabetes na população eram desconhecidos. Como não existia tratamento específico, em semanas ou poucos meses depois do diagnóstico todos morriam.
No ano da proclamação da República no Brasil, 1889, os alemães Oskar Minkowski e Joseph von Mering verificaram que a retirada do pâncreas de cachorros levava-os ao óbito por diabetes. Ficava demonstrado que a origem da doença estava ligada ao pâncreas.
Em 1910, Edward Sharpey-Schafer levantou a hipótese de que o diabetes seria causado pela deficiência de uma única substância química, produzida no pâncreas pelas células das ilhotas de Langerhans. Por essa razão, ele a batizou com o nome de insulina, derivado da palavra latina insula (ilha).
Finalmente, em 1921, logo depois da Primeira Guerra Mundial e da epidemia de gripe espanhola, Frederick Banting e Charles Best publicaram a prova definitiva. Injetaram em cachorros diabéticos, extratos de células das ilhotas de Langerhans retiradas do pâncreas de cachorros saudáveis, revertendo o quadro de diabetes.
Trabalhando com pâncreas bovino, em conjunto com John Mcleod, eles em seguida purificaram a insulina, e foram os primeiros a tratar com sucesso um portador da doença.
A partir desse caso, o uso de insulina se disseminou pelos cinco continentes. Crianças com diabetes do tipo 1 (no qual o pâncreas para de produzir insulina), que iam a óbito logo depois do diagnóstico, puderam voltar à vida normal.
Essa talvez tenha sido a primeira demonstração de que a pesquisa básica poderia ser aplicada rapidamente em benefício da humanidade. O interesse despertado por ela provocou uma avalanche de estudos com a molécula de insulina, que proporcionaram a seus autores dez prêmios Nobel e revolucionaram o estudo das proteínas e hormônios.
Em 1977, Ullrich e colaboradores descreveram na revista Science um método para inserir o gene da insulina humana em bactérias-escravas, com o objetivo de obrigá-las a produzi-la em escala industrial. Essa técnica, que recebeu o nome de DNA recombinante, criou as bases da biotecnologia industrial.
A síntese de diversos medicamentos usados por via oral tornou o tratamento mais cômodo para muitos portadores de diabetes que não necessitam de aplicações de insulina. Seringas descartáveis e agulhas mais delicadas diminuíram o desconforto e as dores no local das injeções.
Em 2012, dois grupos publicaram estudos mostrando que a cirurgia bariátrica, para reduzir a massa corpórea em pacientes com excesso de peso, é mais eficaz no controle da glicemia do que o uso de medicamentos. Em muitos casos, as remissões são tão prolongadas que provavelmente representam a cura da doença, conclusão surpreendente para uma enfermidade tradicionalmente considerada incurável.
Infelizmente, esses avanços no tratamento não refletem a realidade da saúde pública. Vivemos uma epidemia mundial de diabetes que se propaga de forma avassaladora, seguindo os passos da obesidade e da vida sedentária.
Só no Brasil há 12 milhões de pacientes. Se esse número é assustador, mais ainda são as previsões: se continuarmos preguiçosos e engordando como os americanos, em 2050, cerca de 30% dos adultos sofrerão de diabetes. Acima dos 65 anos, a proporção chegará a 50%.
Pesquisa: Dr.Drauzio Varella
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
A VIDA COMO ELA É
Vontade de contar esta história...
Vontade de aprendizagem no cuidar...
Vontade de cuidado no intratável...
Vontade de começo... quando tudo termina.
Ela com imenso tumor pulmonar...
Sem qualquer possibilidade cirúrgica...
Sua única filha, gestante de 7 meses...
Eu aprendiz, médica de sua família.
O marido e pai, motorista, tentando conduzir...
A dor da confirmação da morte da mulher...
A manutenção da vida, na gestação da filha...
Vem comigo, doutora, me ajude na notícia.
Ela que conseguiu controlar o ar e a dispnéia...
Na taquicardia daquele dia de visita em sua casa...
Tarde de Novena de Nossa Senhora Aparecida...
Fé nos santos e terços e na missa da televisão.
Do livreto da novena com tercinho branco...
Que eu não resistindo a retribuir a lição aprendida...
Comprei de impulso e dei de presente pra ela...
No dia que solicitei sua internação no hospital.
Sabia comigo que não voltaria a vê-la...
Precisava de cuidados mais intensivos.. .
Acompanhei à distância a lenta agonia...
Da luta viva na morte que a invadia.
Ela me ensinou na sua sabedoria...
A vida que se vive da forma que vier...
A forma que se dá à vida que virá...
A fé que dá a forma do viver à vida.
Pra dona Helena,
pela sabedoria de sua fé,
sua vida e a sua morte,
hoje.
Angela Pasin -médica de família e comunidade
sábado, 3 de novembro de 2012
Terceirização sucateia a saúde pública na FSP - Tendências e Debates: Organizações sociais devem administrar hospitais públicos?
O gerenciamento de unidades de saúde por Organizações Sociais (OSs) é desastroso, antidemocrático e antissocial. A terceirização da saúde pública cria diversos problemas, pois gera a mercantilização de um sistema que por dever é de responsabilidade do poder público e por direito, da população, que deve ter acesso a uma saúde de qualidade, ágil e resolutiva.
Desde que foram implantadas no Estado, em 1998, as OSs tem apresentado fragilidades. Com a privatização dos serviços públicos, os médicos, os profissionais da saúde e os usuários assistiram a um processo acelerado de sucateamento da saúde, artifício utilizado pelo gestor público para justificar a manutenção do serviço de privatização.
A discrepância pode ser vista em números. De acordo com o Tribunal de Contas do Município de São Paulo, somente na capital, em 2011, o governo repassou quase 40% de seu orçamento de mais de R$ 5 bilhões destinados à saúde para as OSs. No Estado de São Paulo, a situação não é diferente: estão sobre gerenciamento de OSs quase 40 hospitais, 44 unidades de saúde.
Temos consciência de que as organizações sociais aprofundaram os problemas da saúde pública do país e de São Paulo. As empresas maquiaram vários pontos de atendimento com pintura de paredes e modificação de pisos, mas o atendimento continua defasado, ineficiente e deficitário. No aspecto da prestação de contas, as OSs têm demonstrado dificuldades em apresentar eficiente controle do destino do dinheiro público para o privado.
Além disso, a terceirização gera uma rotatividade desastrosa nas contratações. Profissionais são contratados sem concurso público, sendo muitos deles sem qualificação adequada, o que gera grande desassistência aos usuários do sistema.
A lei das OSs se assemelha a outra experiência já rechaçada pela população de São Paulo anos atrás: o PAS (Plano de Atendimento à Saúde), do ex-prefeito Paulo Maluf. A alegação de que as empresas não têm fins lucrativos é desculpa para pagar polpudos salários a diretores e criar cargos em comissão por interesses administrativos, levantando a hipótese de benefícios eleiçoeiros e outros não declarados.
Após muitas lutas, em maio deste ano conseguimos sensibilizar a Justiça do Trabalho, que proibiu todas as contratações de funcionários nas parcerias entre a Secretaria de Saúde e as OSs por suposta terceirização irregular de mão de obra, mas a Procuradoria do Estado de São Paulo tenta desde o início de outubro reverter essa decisão.
Desde 1998, tramita uma ação direta de inconstitucionalidade para julgar a validade desses convênios. Nos últimos anos, houve também outras tentativas de impedir judicialmente os contratos com as OSs, mas uma definitiva do Supremo Tribunal Federal (STF) é aguardada.
O Brasil precisa ter um orçamento realista para a saúde e uma gestão eficiente, focada na melhoria da qualidade dos serviços prestados para todos os brasileiros, sem distinção. Para tanto, é necessário auscultar todos os representantes envolvidos com a saúde e direcionar soluções concretas, eficientes e definitivas de sorte a garantir à população brasileira uma saúde mais sadia.
Há que se fazer valer o direito de todo cidadão a um sistema de saúde de qualidade. Garantir a todos um ambiente de trabalho seguro e consistente. A verdadeira justiça só se faz pela equidade! Afinal de contas, a saúde é um bem público e não deve ter intermediários.
P. CID CARVALHAES, 66, neurocirurgião e advogado, é presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp). Foi presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia
Postado por Mario Lobato da Costa às 11:34
Marcadores: Organizações Sociais, SUS, Terceirização
http://mariolobato.blogspot.com.br/2012/11/terceirizacao-sucateia-saude-publica.html?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
O FUTURO VOLTA AO PASSADO
A madrinha das parteiras do Amapá é Mãe Luzia uma ex-escrava Bantô que pegava criança. Mãe Luzia é a Mãe do Amapá, aonde viveu por 109 anos e pegou a milhares de cidadãos até a metade século passado, dizem que largava o serviço doméstico pegava sua trouxinha com ungüentos de andiroba, pracaxi, copaíba e saia para partejar
O FUTURO VOLTA AO PASSADO
Há sempre maneiras de cumprir promessas quando se é bem intencionado
Está crescendo em determinadas cidades as propostas de casas de partoA proposta das casas de parto é mesmo ser diferente dos hospitais. O ambiente é mais acolhedor, lembra uma residência e não uma sala de cirurgia. Sequer é obrigatório haver médicos nestes espaços, todo o trabalho pode ser realizado apenas por enfermeiras especializadas em obstetrícia e auxiliares de enfermagem. Mas antes de se entregar a este ambiente acolhedor e tão defendido por muitas mamães, é preciso saber algumas coisas. Primeiro, as casas de crescendo nas opiniões de quem entende e para ao mesmo tempo fortalecer vínculos afetivos e maior parto só aceitam gestações de baixo risco. “A mulher não pode ter pressão alta, diabetes e gestação gemelar, entre outras condições”, Segundo, é preciso ter um número mínimo de consultar pré-natal. Tais consultas são fundamentais para determinar o risco do parto, acompanhar a evolução da gravidez e para orientar a gestante. O pré-natal é visto como uma garantia de que a mulher realmente possui um risco reduzido de complicações durante o parto Uma visita à casa de parto antes da internação. “É interessante conhecer o ambiente, as pessoas, o procedimento. Isso ajuda a mulher a já estar familiarizada com o processo quando chegar a hora do parto”, recomenda a enfermeira. Toda casa de parto precisa ter obrigatoriamente uma ambulância com motorista disponível, o tempo todo.Algumas casas de parto estão diretamente ligadas a hospitais, o que agiliza ainda mais a intervenção médica em situações de emergência. Pediatras o obstetras podem integrar equipes complementares em casas de parto, embora sua presença não seja obrigatória. Existem 27 centros de parto natural (CPN) no País, nome dado às casas de parto pelo Ministério da Saúde. Os espaços puderam ser criados a partir da portaria MS/GM nº 985, de agosto de 1999. A maioria das casas de parto aceita mais de um acompanhante na sala. “O número de pessoas não importa, mas recomendamos apenas quem vão contribuir, de alguma forma, com o processo do parto”,.O tempo de trabalho de parto pode ser menor nos casos em que há acompanhantes presentes, de acordo com o Ministério da Saúde. O órgão reuniu 14 estudos científicos, nacionais e internacionais, para sustentar a recomendação. Há também menos risco de depressão pós-parto.
Sem medicação
As casas de parto praticam o chamado parto natural. O conceito é mais amplo do que simplesmente evitar o corte na região abdominal, característico das cesárias. A gestante não usa ocitocinas para acelerar o processo. Isso significa que ela estará sujeita a enfrentar muitas horas em trabalho de parto.
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